Gerenciamento por Exceção
A natureza é probabilística. Pela teoria das cordas o universo está vibrando. Faixas, variações, intervalos são palavras há tempos incorporadas ao vocabulário da matemática e da estatística.
Se o mundo é assim, por que no campo da gestão as pessoas insistem em querer acertar as estimativas “na mosca”? Parece-me que essa ilusão de domínio traz uma falsa sensação de segurança. Negar a insegurança quando a mesma está nas entranhas da lógica do mundo não é realista.
Alternativa a esse comportamento? Bom, o PRINCE2 nos propõe o gerenciamento por exceção. Troca-se a certeza do número pela tolerância em torno do número. Pode-se entender a tolerância por um desvio permitido. Assim, o gerente de projetos poderia dizer: “a previsão e que o projeto dure 1 ano, podendo atrasar até 1 mês e adiantar até 20 dias.”
Aqui que a coisa fica interessante. Se a tolerância for desrespeitada ou houver o cálculo de que será desrespeitada, o projeto entra em exceção. Assim, a exceção seria uma espécie de alerta geral (imaginou aquelas sirenes contra incêndio, né!), um estado de perigo que exige ação por parte do gerente de projeto.
Ora, gerenciamento por exceção são as ações corretivas para trazer o projeto de volta para os trilhos quando uma exceção ocorre. Quais são os benefícios desse mecanismo? Bom, isso é assunto para um próximo post.
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